quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Harmonia Turbulenta: Desfibrilador do Rock

Harmonia Turbulenta: Desfibrilador do Rock

Noé Filho (voz e guitarra), Léo Aranha (bateria) e Gustavo Fraga (baixo)

Saudações ao Harmonia Turbulenta, a mais verdadeira representante dos guetos, dos oprimidos e dos rejeitados da sociedade, um autêntico tiro(?) no coração, como um desfibrilador cardíaco do rock, tamanha a inventividade e expressão artística traduzidas por tétrades e tríades, acordes simples e diretos, audíveis e definidos, que traduzem o mais puro rock and roll, ou, como preferem, o mais autêntico hard core e punk rock.

São admiráveis 20 e poucos anos de estrada, desde 1989, dando vida à música autoral com canções que tratam do homem ambiental, social, político e artístico...


Músicas como “Mundos Paralelos”, numa onda ao estilo Tim Maia e o mundo racional, e “Pé na Estrada” são uma verdadeira pedra no sapato dos capitalistas que desejam a ordem para o seu particular progresso, porque fazem refletir as realidades interna e externa ao homem comum, chamando-o à revolução...

Harmonia Turbulenta antes do convite
ao novo membro Jack Zoopatia, que passa a compor a banda
como guitarrista base e solo

Caros diabos e diabas, sintam o fedor desse enxofre... surpreendam-se, ousem e busquem a harmonia turbulenta dentro de cada um e vejam a verdade da matrix: Noé Filho (voz e guitarra), Gustavo Fraga (baixo e voz), Léo Aranha (bateria e voz) e Jack Zoopatia (guitarra e voz).

O mérito do Harmonia Turbulenta afasta-se do mundo da ficção, intangível ou além da consciência... Está, sim, no mundo do underground, de onde surgem as inovações de todos os campos culturais da raça humana, e também da música.

Noé Filho, então guitarra base da banda Zoopatia
com Edmo Candoti (voz) e Fabinho (bateria)
em apresentação no Ilha Acústico, Vitória/ES em 2009


Estamos falando, seus diabos, de uma das bandas autorais mais antigas do Espírito Santo, que fez parte de um movimento cultural em que eram considerados desordeiros, sonhadores e até loucos por trazer algo que a comunidade ainda não entendia.

Vamos saudar a produção autoral do Harmonia Turbulenta e deixar as cópias, as reproduções e os covers musicais de lado.



Vamos saudar o novo, o belo e o bom, porque do contrário vamos morrer de inanição cultural, prestigiando cópias sem propósito criativo e possibilitando o fim de nossa espécie homopensabilis...

Noé Filho: talento de sobra

Saudações àqueles que buscam a verdade, e paz aos homens de fé... 

Enquanto houver ar estaremos respirando e delinquindo esse sistema ganancioso...

Até a próxima... do seu editor de sempre... 

Tudo pelo rock!

























domingo, 8 de setembro de 2013

Onde Janis e Raul se encontram? É no Bar do Galo...

Onde Janis e Raul

se encontram?

É no Bar do Galo...

  

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Bom dia, boa tarde e boa noite aos rockers fuckers de plantão...

Vamos rebater a ressaca das noites de sexta e sábado com os perfis de muitos de nós, que não abandonamos a nostalgia que carregam os vinis, as velhas bolachas pretas...

Se fosse só por isso, já estaria justificado... Mas ainda há a qualidade, e nesse quesito, os vinis são imbatíveis.

Dorval do Metal e Nicacio,
amantes, só no vinil...

Dorval "do Metal" ainda conserva cerca de 3 mil vinis, uma discoteca de respeito, com raridades do rock.

Para Dorval a música depende dos riffs de guitarra e da letra. "Temos que saber ouvir, e não escutar. O jazz, por exemplo, é uma viagem...", diz nosso amigo.

De surpresa, ele nos afirma que não gosta de Beatles. "Não gosto de Beatles porque nasceram junto com outras coisas muito boas e diferentes daqueles cabelos penteados e bonitinhos, como Rolling Stones e The Doors", dispara.

Dorval, ficamos devendo a você uma entrevista exclusiva sobre rock e vinil que faremos em breve...

Eleito pelo povo, Bar do Galo
é o reduto do rock no bairro Oriente

Conhecido como Bar do Galo, mas preferencialmente chamado de Bar do Paulinho pelo próprio Galo, os antigos e novos amantes do rock and roll no bairro Oriente têm onde se refugiar dos pagodes paulistas, dos sertanejos universitários e do funk ostentação...

Nosso amigo Galo topou com o rock em 1974. Ele mesmo diz que evoluiu da seresta e passou a ouvir samba e depois rock, então em fitas k7, e não mais se afastou do som criado pelos pretos do Mississipi...

Os punk rockers: Nicacio, Paulinho Heavy Metal Buscapé, Ivan Nola, Paulo Henrique Linguiça e Paulinho Galo

O bar, herança de família, existe desde 1972, no mesmo local, o que facilitou a proximidade com a música, já que sempre funcionou praticamente dentro de casa, disse o Galo.

Em suas pesquisas, Paulo Galo foi procurar e encontrou os pais do rock Led Zeppelin, Bob Dylan, Hendrix, Janis Joplin, Raul Seixas, The Doors, e também as fontes de nossa MPB, Chico e Caetano.

Bar do Galo: refúgio dos rockeiros,
na pracinha do Oriente

Outro parceiro, Ronaldo Pavan, conta que sua epopeia no rock and roll começou ao som do Creedence Clearwater Revival e Tim Maia que tocavam na eletrola de seu tio, nos idos de 1968.

Nascido em Itapina, cidade de Colatina, baixou no bairro Oriente e se juntou com o Galo pra ouvir o melhor do rock and roll. Seguiu com Rolling Stones, Pink Floyd, Deep Purple e Bob Dylan.

Pavan garante, "estamos aguardando o retorno do vinil... tem qualidade superior, dá pra distinguir os sons, os instrumentos, diferente do CD", reclama.

Pavan e família: vivendo o rock and roll
sem abandonar as origens do vinil

Pavan mantém uma discoteca com cerca de mil vinis os quais tocava na antiga e saudosa Sonata Rios, portátil, e diz "fiz parte da geração do rock no Oriente, com Carlos Cachoeira (finado), Buruba, Martins e outros", resmunga.

Rock na veia e no vinil

Pois então, galera do rock... Por hoje, cumprimos nossa missão...

Aos roqueiros de plantão, ao som de Pet Cemetery... até a próxima... do seu editor de sempre...


Seguem as imagens



















sábado, 7 de setembro de 2013

Todo dia é dia de Rock no Chamusquin Power

Todo dia é dia de Rock
no Chamusquin Power

Chamusquin, Edival de Souza, acaba de entrar para o Hall da Fama da Palhetada do Diabo

Diabos e diabas, anjos e demônios, punks e bebuns nunca ficam desamparados porque todo dia é dia de rock no Chamunquin Power.

E tem mais... o local é democrático, recebendo tanto quem gosta do bom e velho rock and roll ou quem apenas deseja tomar uma gelada, ou para quem, sem se importar com o que rola, se deixa levar pelos acordes sonoros das músicas escolhidas aleatoriamente na jukebox of rock...

O jukebox of rock e sua galera

Escolhas aleatórias que sempre agradam


Mais uma vez fomos muito bem recebidos na própria pessoa do Chamusquin. O cara nos deixa totalmente à vontade, com muita simpatia e a simplicidade de sempre... E seu parceiro, Fellipe, dando aquela força pra nos sentirmos ainda melhor...

Chamusquin Power: decoração de
bom gosto com tema livre
   






Fellipe, webdesigner e promoter

Mas vamos aos fatos... ou melhor, ao rock of the night.

A noite foi para ouvir a voz grave e multi sonora da querida Ingrid Balmant, que mandou violão, caixas do "Bronha" e voz, com repertório nacional e internacional.


Com vocês, Ingrid Balmant...

E mandou bem no que sempre agrada: Legião Urbana na cabeça de todos os diabos seguido de hits dos anos 80, nossa melhor época no rock and roll...

Teve gente que reclamou "pô, Jack Johonson nãããããooooooo", mas assim é o espaço do Chamusquin, democrático e diversificado. E assim é o rock and roll.

Cerveja, música, bate papo e bons amigos

Pois então, a garota formou seu repertório ao longo de uma década como crooner de bandas na linha do rock clássico, o estilo adorado pelos motoclubes afora.

Hoje tem a percepção e a coragem de encarar não só voz e violão em bares, mas de ter a visão do futuro, a fim de unir a música a outras formas de expressão artística.

Para bem pouco tempo essa garota vai nos agraciar com outras formas de expressar a arte musical, foi o que prometeu a esse pobre diabo.

Por isso aviso: o público quer se divertir mas é crítico, formado por intelectuais, diabos, anjas, gatas, punks, bebuns, sem noção, metro boys, e por aí vai...

No bunker do capeta,
"o melhor que tá tendo"

Oh yes...

Promoção: filé de tilápia
com polenta e contra-filé com batata

Às vezes estamos bebuns, às vezes punks, e às vezes sem noção, por isso indico: vamos pro Chamusquin Power porque o cara e sua equipe vão nos receber muito bem. 

Ingrid Balmant, parabéns pela carreira e determinação em manter viva a chama do rock. Fedor de enchofre pra você.

Correção: Ingri Balmant

Chamusquin, você está em nossos corações, conte sempre com esses pobres diabos, sedentos de rock e de afeto, porque, amigos e amigas, só o afeto pode salvar o mundo, e a trilha sonora vai ser o Jethro Tull, Jeff Back e Ramones... ou o que a gente quiser ouvir...

Um grande abraço desse diabo, mais uma vez muito satisfeito pelas energias positivas do rock.

P.S.: Ainda hoje vamos postar mais, porque o Bronha quer falar...
Fala Danilo...
que o diabo te escuta

Fedor de enxofre pra todos...

Bar Chamusquin Power
Rua Jerusalém, 14, Bairro Oriente, Atrás da prefeitura de Cariacica, próximo à Faesa de Alto Lage

Bronha Records
Equipamento de som completo com técnico profissional.
Contato: 27-9855-5248